quinta-feira, 2 de junho de 2011

Trissomia 21: um cromossomo muito especial

A condição especial do cromossomo 21 é relevante da gestação ao desenvolvimento humano. Vale à pena conhecer para compreender e vencer o preconceito.

A síndrome de Down é um acidente genético causado pela trissomia do cromossomo 21. Mulheres com idade mais avançada têm a maior probabilidade de ter bebês com Síndrome de Down, no entanto pode acontecer também com mulheres mais jovens. E aí começa o desafio.

A família do bebê portador dessa síndrome perceberá o desenvolvimento de algumas características peculiares: a flacidez muscular; conhecida como hipotonia; a aparência física (olhos amendoados, prega palmar transversal única, dedos curtinhos, fissuras palpebrais obliquas, olheras); porém a deficiência no atraso motor e intelectual é a característica mais marcante.

É fundamental, portanto, a estimulação precoce e a participação da família no processo de intervenção/inclusão são peças importantes para que elas possam ter independência da dependência desde cedo. Para que isso aconteça é primordial o trabalho coerente entre o trinômio – família, escola e clínica, através de um projeto de intervenção e um plano de trabalho regado de muita persistência, paciência, dedicação, harmonia, sintonia e, sobretudo, muito amor para que a autonomia dessas crianças floresça.

Além dos estímulos físicos, os pais devem auxiliá-los à independência, pois os portadores de Síndrome de Down devem trabalhar e serem produtivos. É claro que isso deve ser feito com prudência, verificando qual o real potencial do filho, a atividade envolvida e se a empresa está preparada para recebê-lo de maneira adequada. O sentimento de responsabilidade e realização é muito grande neles e em suas famílias.

O conceito paradigmático de que uma pessoa com Síndrome de Down não tem condições mínimas para exercer uma função está caindo por terra. A vida com Síndrome de Down é possível. Assistimos na sociedade exemplos de superação de pessoas com síndrômicas, alcançando seu lugar no mercado de trabalho. Temos vários exemplos de profissionais com Síndrome de Down : professores, jornalista, artistas plásticos, atletas olímpicos, bailarina. cineasta, atriz e outros. A palavra-chave é oportunidade. Quanto maior a quantidade de oportunidade oferecida, mais chances eles terão.



Carla Eugênia Nunes Brito
Mãe de Maria Alice_02 anos(Síndrome de Down), Mestranda em Educação, Pedagoga, Pesquisadora, Blogueira e Diretora Pedagógica do COESI .
carla_eugenias@hotmail.com
http://sindownup.blogspot.com/

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